quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O petróleo

 O petróleo tem uma história muita antiga, que começa e já é mencionado diversas vezes no novo testamento da bíblia, há registros arqueológicos que mostram que ele já vem sendo utilizado a mais de 6000 anos. Os povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judéia já utilizavam o betume para pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções, aquecimento e iluminação de casas, lubrificação e até como laxativo.
 A primeira guerra mundial pôs em evidência a importância estratégica do petróleo. Pela primeira vez foi usado o submarino com motor diesel, e o avião surgiu como nova arma. A transformação do petróleo em material de guerra e o uso generalizado de seus derivados – era a época em que a indústria automobilística começava a ganhar corpo – fizeram com que o controle do suprimento se tornasse questão de interesse nacional. O governo americano passou a incentivar empresas do país a operarem no exterior.
 O nome "petróleo" vem do latim petroleum, que significa "óleo de pedra". Os registros foram feitos graças a protuberâncias de petróleo na Terra que aconteceram devido a afloramentos no Oriente Médio.
  • Geologia e o petróleo
 O petróleo é associado a grandes estruturas que comunicam a crosta ao manto da Terra, sobretudo nos limites da placa tectônica. O petróleo e o gás natural são encontrados tanto em terra quando em alto-mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos/reservatórios naturais, mas também em rochas de embasamento cristalino. Os hidrocarbonetos ocupam esses espaços porosos da rocha, sendo eles grãos ou fraturas. Durante o processo de perfuração diversos testes e pesquisas são realizados para saber a qualidade e a quantidade de petróleo presente naquele meio. Observe o esquema de imagens abaixo entre petróleo e sua relação com a geologia:









  • Composição química do petróleo:
 O petróleo é uma mistura complexa, de hidrocarbonetos de compostos que contém enxofre, oxigênio e nitrogênio. Ele é composto principalmente da decomposição de matéria orgânica ao longo do tempo. A composição possui principalmente os hidrocarbonetos, ou seja, são átomos compostos apenas de hidrogênio e oxigênio, e pode ser dividido em 5 grupos principais: alcanos, alcacenos, cicloalcanos e aromáticos.
 O grande problema é que por possuir grande quantidade de enxofre e nitrogênio, quando há a queima desses gases, há também uma grande liberação de gases tóxicos que poluem a atmosfera. Lembrando que o petróleo apresenta menores índices de matéria orgânica (hidrocarbonetos)


Petróleo jorrando (:$).



Petróleo pesado em sua forma líquida.

  • Refinarias petrolíferas
 Quando o petróleo é retirado da terra, ele vem cheio de impurezas, para retirar essas impurezas podem ser usadas duas formas de separação das misturas, uma delas é a decantação, que consiste na divisão dos componentes de acordo com a sua densidade.
 A outra técnica é o filtramento, que consiste em passar a mistura em filtros, para que as partículas mais grossas fiquem presas nele.
Técnicas não-físicas usadas para o refino de petróleo: transforma os hidrocarbonetos complexos em estruturas simples, em frações com menor diversidade de componentes, denomina-se fração do petróleo.
 A sua forma física depende exclusivamente de quantos carbonos o compõe. Quanto maior a massa molar, mais pesado e denso será o petróleo. Por exemplo, o gás natural é a forma mais leve do petróleo, pois ele é formado por hidrocarbonetos que possuem 1 ou 2 carbonos apenas, o óleo diesel possui de 15 a 18 partículas de carbono. Já a parafina, que é mais pesada e densa, é formado por sólidos de massa molar C36H74. O gás de cozinha possui de 3 a 4 carbonos, já a gasolina possui de 6 a 10 átomos de carbono.
(Curiosidade: A melhor gasolina possui 8 carbonetos e ramificações é considerada a melhor gasolina em rendimento)
 Nas refinarias, os processos físicos e químicos mais utilizados são os seguintes: 

   1.Destilação fracionada, é baseada na temperatura de ebulição das frações, o petróleo é colocado em um forno, fornalha ou caldeira, é ligado a uma grande torre de destilação que possui vários níveis. Quanto mais alto o prato que compõe a torre, mais frio fica seu conteúdo.




  2. Destilação a vácuo, as frações que não foram separadas no processo anterior são colocadas em outro tipo de torre de destilação, a diferença consiste na pressão, que é inferior a pressão atmosférica.

  3.Craqueamento térmico ou catalítico, no processo, é feita a quebra das moléculas de hidrocarbonetos, passando a ser de uma massa molar mais baixa. O térmico é feito a alta temperatura e pressão. Já o catalítico preciso apenas da presença de catalizadores. (Por exemplo, se a demanda por gasolina aumentar, uma refinaria pode transformar óleo diesel ou querosene em gasolina.)

  4.Reforma catalítica, reestruturação das moléculas do derivado do petróleo, podendo transformar hidrocarbonetos de cadeia normal em cadeia ramificada, também pode-se transformar hidrocarbonetos de cadeia normal em cadeia de aromáticos ou cíclicos.


  • A origem do petróleo
 A hipótese mais aceita diz que, para existir um acúmulo de petróleo na crosta terrestre seria necessário que, após o processo de geração (decomposição de matéria orgânica complexa) e sua expulsão, ocorresse a migração do óleo ou gás através de camadas de rochas que seriam adjacentes ou porosas, até encontrar uma rocha ou estrutura geológica que selasse seu caminho, sobre a qual ocorrerá a acumulação de óleo ou gás em uma rocha porosa chamada rocha-reservatório.
 Há também uma outra hipótese do século 19: a de que o petróleo é inorgânico e que surgiu na formação da crosta terrestre.

  • O petróleo no Brasil
 No Brasil, a primeira sondagem foi feita no município de Bofete, no estado de São Paulo nos anos 1892 e 1896 por iniciativa de Eugênio Ferreira de Camargo.  


Eugênio e seus auxiliares ao lado da sonda de perfuração pioneira em Bofete.

 O poço perfurado por Eugênio atingiu os 488 metros e teve como resultado apenas água sulfurosa. O engenheiro agrônomo Manoel Inácio Bastos toma conhecimento de que os moradores de Lobato (BA) usam uma lama preta, oleosa, para iluminar suas casas. Realiza várias pesquisas e coleta a lama preta. Não obtém êxito de chamar a atenção de pessoas influentes, e foi considerado "maníaco".

Oscar cordeiro, diante do poço de Lobato, na Bahia, nos anos 30

  Em 1938 foi criado o conselho nacional do petróleo (CNP), que avalia pedidos de pesquisa de jazidas de petróleo. No ano de 1939, foi descoberto o petróleo em Lobato, na Bahia, com a perfuração do poço DNPM-163. O poço, apesar de ser considerado anti-econômico, foi de total importância para o desenvolvimento da indústria petrolífera na Bahia, e mesmo em todo o Brasil.
 A partir do resultado desse poço, houve uma grande concentração de esforços na exploração da bacia do Recôncavo. Em 1941 foi descoberta a primeira acumulação de comércio do país, no município de Candeias, na Bahia.


Alguns poços atualmente utilizados na bacia do Recôncavo, na Bahia.


O país ganha uma nova constituição em 1946 e há também o início de uma campanha nacionalista brasileira intitulada "O petróleo é nosso!". Em 1948 foi criado o centro de estudos e defesa do petróleo da soberania nacional (CEDPEM).
 No dia 3 de outubro de 1953, o então presidente da república Getúlio Vargas assina a lei n°2004 durante uma cerimônia no palácio do Catete criando então a Petrobrás (Petróleo do Brasil). Ele instituiu as ações do petróleo brasileiro como sociedade anônima, e toma também outras providências. Destaca-se então um trecho do discurso feito pelo então Pres. Getúlio: ...a Petrobras não só assegurará o desenvolvimento da indústria petrolífera nacional, como contribuirá decisivamente para eliminar a evasão nas nossas divisas. Constituída de capital, técnica e trabalho exclusivamente brasileiros, a Petrobras resulta em uma firme política nacionalista em um terreno econômico, já consagrado por outros arrojados empreendimentos cuja viabilidade sempre confiei... 
 Em 1963, ocorre o movimento de monopólio estatal, sendo estendido então, para a importação e exportação do petróleo e seus derivados

1968: A primeira descoberta do petróleo em alto mar
 A primeira descoberta em alto mar aconteceu no campo de Guaricema, em Sergipe. 
 Já a primeira plataforma da Petrobras P-1 foi construída pela companhia de comércio e navegação no estaleiro de Mauá. A P-1 então dá início a perfuração em alto-mar em Sergipe, sendo a primeira plataforma flutuante construída no Brasil, equipada com uma sonda com alcance de até 4000 metros.


  • A produção de petróleo no Brasil 

 Em 1974, é descoberto o petróleo na bacia de campos, no Rio de Janeiro, no campo de Garoupa. Em 1975 o governo federal começa a aceitar cláusulas de contrato com risco, permitindo a participação de empresas privadas na exploração petrolífera. Se obtivessem sucesso, as empresas receberiam um prêmio em dinheiro ou petróleo, mas a produção seria operada pela petrobras. 

  • Campos gigantes de petróleo no país
Albocara foi o primeiro campo petrolífero gigante descoberto no país. Foi então alcançada a meta-desafio de produção de 500 mil barris de petróleo por dia.
 O segundo campo gigante foi o de Marlim, na Bacia de Campos (RJ). o Rocador foi o terceiro campo gigante, também na Bacia de Campos.

  • Fim do monopólio do petróleo
 Em 6 de agosto de 1997, cai a liminar de monopólio estatal sobre a Petrobras. Foi então criada a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

  • O recorde Mundial
 A Petrobras começa a explorar o petróleo a uma profundidade de 1877 metros, um novo recorde mundial.

  • Marcos importantes
 Em 2003, é descoberta a maior jazida de gás natural da plataforma continental brasileira, o Campo do Mexilhão, na Bacia de Santos (SP). A produção de petróleo no Brasil e exterior supera a marca de 2 milhões de barris de petróleo por dia.
 Em 2005, aparecem os primeiros indícios de petróleo na camada do Pré-Sal na bacia de Santos. Análises no segundo poço do bloco Tupi revelam uma quantidade de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural.
 Em 2006, o Brasil atinge sua autossuficiência, com a Petrobras alcançando o nível de produção de 2 milhões de barris de petróleo por dia. Entre em operação o navio-plataforma P-50, que explora em níveis cada vez mais profundos.

  • Nova província petrolífera
 Com a luz das novas informações e com o objetivo de proteger o interesse nacional, o CNPE determinou, em 11 de novembro de 2007, que fossem excluídas as licitações dos 41 blocos relacionados a possíveis acumulações do pré-sal, situados na Bacia de Campos, de Santos e do Espírito Santo.
 TUPI: Em 2 de setembro de 2008, o navio-plataforma P-34 extraiu o primeiro óleo da camada de pré-sal, no Campo de Jubarte na Bacia de Campos (RJ). Em 1° de maio de 2009, deu início a produção de petróleo no Campo Tupi, por meio de teste de longa duração (TDL)

  • Constituintes da destilação do petróleo
De 20 a 60 °C → éter de petróleo.
De 60 a 90 °C → benzina.
De 90 a 120 °C → nafta.
De 40 a 200 °C → gasolina.
De 150 a 300 °C → querosene.
De 250 a 350 °C → óleo diesel
De 300 a 400 °C → óleos lubrificantes
Resíduos → asfalto, piche e coque.
Subprodutos → parafina e vaselina.




quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Aquecimento Global e o CO²

 Nesse post iremos abordar:
  • Estaríamos entrando em um período global mais quente?
  • Estariam as ações humanas alterando a atmosfera?

A própria geografia e geologia comprovam que o ser humano é total responsável ou então possui uma boa parcela de culpa nas alterações na nossa atmosfera. 
 Um dos gases mais falados é o CO2, que seria um grande vilão para o aumento da temperatura no planeta. Algumas pessoas comentam: o CO2 não é um gás natural? Não é natural também na nossa respiração? Então por que ele prejudicaria nossa atmosfera? Isso de aquecimento global é uma mentira!
 O CO² é sim um gás natural na Terra. Acontece que, atualmente, nós contribuímos para a produção massiva desse gás, e esse número só vem aumentando.





 Exemplificando, da mesma forma são os minerais no organismo: Eles são essenciais, mas não em excesso.
Com o desmatamento que também possui índices que só aumentam, com todo o CO2 produzido pelos motores; com a queima da gasolina em automóveis 24 horas por dia em torno do globo; fábricas poluentes (que além de CO2, também liberam outros gases pesados na atmosfera), e até mesmo devido ao avanço da agropecuária, (além de desmatar para a produção de gado, o próprio gado libera grande quantidade de gás na atmosfera), as consequências são praticamente visíveis.
 Podemos citar o planeta Vênus como outro exemplo interessante: sua atmosfera tem grande quantidade de CO2, e o efeito estufa nesse planeta tem índices altíssimos. Sua temperatura chega a 464 C°.  Vênus está mais próximo do Sol que a Terra, porém, Mercúrio que registra temperaturas de 350 C° está ainda mais próximo do Sol que Vênus. (Logo, logo mais posts especiais sobre planetas)



Composição da atmosfera da superfície de Vênus, formada principalmente de monóxido de carbono, vapor d'água e carbonilo.

Com maior quantidade de CO2 e outros gases pesados na nossa atmosfera, ela se torna cada vez mais densa, mantendo os raios solares presos, tornando assim o planeta mais quente.
 Estamos entrando em um período de clima mais quenta na Terra? Talvez.
 Estamos colaborando com isso? Com certeza.

Observações importantes:

  • Erupções vulcânicas tiveram efeito positivo na atmosfera e na redução no aquecimento global, devido a liberação de partículas que "compensaram" parte da emissão de gases do efeito estufa  
Gases causadores do efeito estufa:

  • CO2, carbono
  • N2O2, óxido nitroso
  • CH4 Metano (Outro gás com níveis preocupantes; é produzido massivamente na decomposição de lixo)
  • CFC5, clorofluorcarbonetos
  • HCH8, hidrofluorcarbonetos
  • PFC5, perfluorcarbonetos
  • SF5 Hexafluoreto de enxofre





Os bárbaros

 Hoje decidi abordar um tema diferente dos anteriores do meu blog, iremos discutir sobre a idade média e também sobre suas influências.
 A idade média teve seu início na Europa com as invasões bárbaras do século V. Essas invasões ocorreram devido ao avanço do império romano. Quanto mais o império aumentava, mais dificuldades tinham os romanos de controlar as fronteiras e limites territoriais com outros povos que habitavam a Europa.
 Durante o século IV, os povos germânicos (receberam esse nome pois habitavam a região da atual Germânia) estavam "cansados" das possessões romanas e estavam em busca de terras mais férteis. Os povos germânicos sofriam grande pressão do povo Huno, (povo ainda sem origem comprovada que habitavam a região da atual Mongólia) o que causou uma grande desestabilização do povo bárbaro, para que eles avançassem sobre o império romano.
 O próprio nome "bárbaro" teve origem no império romano, e era dado esse nome a todos aqueles que não tinham os costumes do povo romano, não seguiam suas tradições e não assimilavam a língua romana, sendo um nome genérico para estrangeiros.
 Essas invasões dentro do território romano teve grande influência sobre o povo, pois ocorreu uma grande troca de tradições e difusão de costumes, tanto de um povo quanto para o outro. Os contatos iniciais do povo romano e bárbaro haviam ocorrido de forma pacífica nos limites do Rio Reno, porém, o império romano, com sua tentativa de aumentar o império, enviou tropas até o Rio Elba e com isso ouve confronto com o povo bárbaro, pois esse povo impôs os limites do império romano para o outro lado do rio. O povo bárbaro não queria novos domínios na Germânia.
 Alguns anos se passaram e o povo germânico começou a se "misturar" com o povo romano, e com isso alguns germânicos adentraram ao império romano como guardas ou mesmo para outras funções. Também foram criados postos de guardas nos limites da fronteira, para evitar que outros povos entrassem nessa região.
 A situação começa a se agravar quando o povo germânico sofre uma invasão do povo huno, isso acabou fazendo com que o povo germânico adentrasse ao império romano em grande quantidade, sendo a alavanca inicial para o confronto.
 A população germânica (godos que se dividiram em visigodos e ostrogodos), temendo o povo huno, acabou por romper a fronteira com o império romano, e se dirigiram aos então governantes romanos para pedir ajuda.


Observe a linha cor de rosa, povo ostrogodo e a linha roxa, povo visigodo e suas rotas pela Europa.



 A ajuda foi concedida pelo imperador Valente ao povo bárbaro, desde que os mesmo imigrassem até a região da Mesopotâmia e protegessem as fronteiras daquela região.
 Após algum tempo, o povo que habitava a região da mesopotâmia decidiu que era o momento de ter controle político sobre aquela região. Após isso, outras tribos buscaram refúgio na Europa.
 Por volta do século 402, o rei Alarico, da tribo dos visigodos, acabou por realizar várias campanhas militares favorecendo a invasão, então, para que não houvesse a invasão, esse comandante recebeu uma oferta generosa do império romano: uma grande quantidade de terras e tributos. Então, esse povo acabou dominado a atual região de Gália e da Península Ibérica.


O auge do império Huno. Observe a posição dos ostrogodos, próximos então da península itálica, dominada pelos romanos.

domingo, 26 de outubro de 2014

A origem do universo: Teoria da Reta

O universo é um assunto que realmente merece um grande destaque. Quantos cientistas já não dedicaram suas vidas todas a ele. A teoria mais aceita sobre sua origem atualmente é bastante famosa, chama-se big-bang. Onde no início, não havia nada, onde nesse "nada" (na verdade existia algo, pois a ciência diz que nada pode surgir do nada) seria uma singularidade no universo.
 Essa porção absurda de matéria (toda a matéria do universo) concentrava-se apenas em um ponto. Um ponto menor que um grão de areia.
 É como se toda a história do universo, tudo que nós sabemos e já vimos, inclusive eu e você (a matéria que compõe nosso corpo) já estiveram uma vez juntos nesse mesmo ponto.
 Após chegar em um ponto ínfimo e infinito de matéria, chegamos no átomo primordial. Esse átomo teria "explodindo", liberando toda a matéria presente em sua massa, dando como resultado o que nós vemos atualmente: as galáxias se afastando gradualmente de um único lugar.
 Já existem teorias tentando explicar a origem dessa singularidade, e uma das mais debatidas atualmente é a teoria das cordas. Essa teoria quer unificar outras cinco teorias em uma só. Ela tenta criar uma ponte de ligação entre a relatividade geral e a teoria quântica de campos. Então, estaríamos dentro do cosmos e devem existir vários outros universos paralelos que seriam criados por vibrações das cordas indivisíveis, essas cordas estariam dentro do átomo. De acordo com a vibração da corda, ela criaria um átomo, sendo este movimento que teoria dado origem ao nosso universo.

A teoria do big-bang


Teoria das cordas

 Eu particularmente possuo uma teoria interessante a respeito, porém diferente dessa última. Se chama teoria da reta. Nessa teoria, o universo anterior ao big-bang seria uma reta. Algo contínuo e sem outras dimensões. Em algum momento, essa reta sofreu uma alteração, gerando a massa que temos no nosso atual universo. Mas não é só isso. A tão misteriosa matéria negra, o espaço vazio, seria composta por tempo. Isso mesmo.
 A matéria negra não é perceptível em nenhum formato de onda, e não pode ser visto/detectado, ou seja, sua "inexistência" comprova sua existência. Isso nada mais é que o próprio tempo: aquilo que mantém todas as coisas em seu devido lugar, algo que mantém as estrelas girando na mesma velocidade dos subúrbios aos centros das galáxias. Estaríamos então, vivendo dentro da curvatura de uma reta.
 Tudo deve surgir de uma reta. O círculo é apenas uma ilusão de reta (tendo como prova o próprio número pi, que possui valor infinito = uma reta infinita) e se isso é provado por que não ser debatido?
 Nós então teríamos uma ilusão que o universo é circular ou cilíndrico, mas na verdade, ele é uma reta. Estaríamos nesse momento, então, presentes em uma "distorção" causada pela curva, onde é gerada essa dimensão "3D" que vivemos, como se estivéssemos fora da reta, quando na verdade, estamos dentro dela.
 A própria teoria das cordas comprovaria isso pois, as cordas, na verdade, seriam esta reta: sem dimensões exatas, porém criando dimensões e compondo as coisas (tempo). Explicando como tudo se originou de um nada. Então na verdade, a origem das "cordas" seria o nada, ou seja, o próprio tempo.
Acredito que um sistema retilíneo geraria um universo por vez. A minha teoria então se torna oposta a teoria das cordas nesse ponto, onde existam vários universos simultâneos.
 Na teoria da reta o universo terá fim, e após esse fim, sua curvatura deixará de existir e ele novamente se tornará uma reta, voltando ao nada, se tornando apenas tempo. Ele se recriaria novamente após gerar outra curvatura, gerando um ciclo infinito, não-estático e provável. E o que me garantiria que o universo surgiria novamente? Nada além da própria probabilidade.
 É bem provável que, dentre bilhões e bilhões de anos após sua extinção, o universo vibre semelhantemente ao momento da criação do big-bang, porém, geraria um universo de probabilidades diferentes. Lembrando, um universo de cada vez, pois o tempo seria o mesmo, seria um só.
 Outra observação seria a do buraco negro: como não há tempo presente nele, também não há matéria, gerando o nada absoluto. As dimensões teriam "caído" de uma constante e uma hora as dimensões irão se "realinhar" com a constante, dando fim ao universo.
 Bem mais provável que a teoria de paralelos, por exemplo. Sendo assim átomos se moveriam apenas dentro de sua própria estrutura física no universo. Eles se movimentam de forma estranha na mecânica quântica pois a própria curvatura causa distorção e confusão dos átomos. Quando as dimensões deixarem de existir, os átomos estarão novamente fixos, formando um "nada em tudo"
 Enfim, um assunto muito louco e com teorias mais loucas ainda! É necessário um maior estudo a respeito. Será, que um dia, iremos descobrir todos os mistérios do universo?

Enfim, aqui está, meio confusa, mas esclarecedora teoria da reta
(Obs: o espaço gera o tempo e vice-versa)

Não plagear meu conteúdo! Por favor, peça autorização e divulgue!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Homenagem a Ilha de Santa Catarina


  Sempre acreditei que minha vida deve ser em defesa da natureza, e defesa das "boas políticas" (algo que também irei dedicar mais posts) e foi nessa ilha onde realmente meus valores se formaram.
 Ainda me lembro da primeira vez que pisei nessa terra. Uma terra abençoada e desejada. Quem não queria nascer num lugar desse? Onde a mata ainda é verdejante e há uma grande interação entre homem/natureza.
 Lembro-me que ao atravessar pela primeira vez a ponte de Pedro Ivo e Colombo Salles senti um arrepio. Aquele mesmo arrepio quando nós sentimos ao estar em um show, ou ao ver algo que realmente nos toca.
 Desse momento em diante eu já tinha a confirmação: essa realmente é a ilha da magia.
 E que magia é essa que todos falam? Seria a mesma magia que o homem do Sambaqui teria visto nesse lugar? A mesma magia também presente aos olhos dos tupis-guaranis? Ou ainda seria aquela vista pelos franceses, açorianos e espanhóis?
 Eu realmente acredito que sim, pois a beleza desse lugar não é só presente eu seus lindos traços, e que traços! Digo até que eles são perfeitos. Mas a beleza também se prende a quão rica história presente. Arqueologia milenar e histórias de séculos que ainda são contadas de boca a boca levando a preservação cultural.
 Cultura e natureza se combinam, e eu acredito que não são nada um sem o outro.
 O mapa abaixo data de 1776 e foi feito pelos espanhóis. Um dos primeiros mapas feitos sobre a ilha. De lá pra cá, muita coisa mudou, cabe a nós preservar o que há!




Geonaturalismo


 O geonaturalismo é um movimento que está tendo início aqui, e eu acredito que esse conceito deverá ser aplicado futuramente para que certas coisas entrem no eixo. Já existem conceitos semelhantes, mas acredito que ainda não exista nenhum como esse. O geonaturalismo se dá na junção de duas palavras geo de Terra e o naturalismo que, "em oposição ao sobrenatural ou espiritual, é a ideia ou crença de que apenas as leis e as forças naturais operam no mundo; em extensão, a ideia ou crença de que não existe nada além do mundo natural". Inclusive acredito que todos os fenômenos "sobrenaturais" não tem nada de fantasioso, seriam como parábolas de efeitos naturais através dos anos, mas deixarei esse assunto para outro post. 
 Os "geonaturalistas" acreditam em um mundo natural, onde quem rege é a própria natureza. Tendo como nossa maior influência a própria Terra. Então GEONATURALISMO.
 Toda a ação possui uma reação, e já tendo em mente esse conceito, isso também é aplicável, pois da mesma forma, na natureza, quando há uma intervenção do homem, também há uma resposta da natureza. Também gostaria de ressaltar que as reações ocorrem, mas há uma intervenção ainda maior nessa troca, que é a do próprio tempo. O tempo é ainda mais poderoso que a própria Terra, e me arrisco a dizer que a natureza apenas segue as leis do tempo.
 Mais uma vez, continuamos na mesma linha, pois o tempo não seria meramente algo natural?
 Enfim, também acrescento que a principal função dos geonaturalistas seria de zelar pela própria Terra, zelar pela natureza e seguir suas leis e princípios. Me parece que infelizmente o homem não segue mais essas coisas, e acabamos vendo reflexos que não desejamos ver.
 Devemos cuidar daquilo que nos fornece a vida, e focar realmente nas soluções.
 Muito me impressiona e desaponta ver que grandes inspiradores meus, grandes geógrafos, exitam em assumir esse risco e culpa. Aqueles da geografia não deveriam ser o grupo que mais zelam sua origem natural? Pois então o que acontece? Será que a ganância acaba muitas vezes vencendo?
Espero que o título desse post acabe se espalhando, e mais pessoas se tornem adeptos a ele, sei que é difícil muitas vezes aceitas uma "nova palavra", mas achei realmente interessante esse conceito e acredito que deva ser compartilhado.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Dando continuidade...



 Fico pensando como começar algo que pra mim é contínuo, pois as ideias estão sempre na humanidade, nós apenas "captamos" as informações, reconhecemos e aprimoramos tudo isso, tornando-a ainda mais complexa. Qual o sentido dessa evolução? Ninguém sabe.
 Quão estranha é a nossa evolução. Os seres humanos e a sociedade já não se reconhecem mais como parte de um ecossistema, e apenas destroem algo que nos dá vitalidade e que somos totalmente ligados: a própria natureza.
 O homem está desrespeitando a natureza e seu tempo, e o pior, há um egoísmo claro da humanidade de não se importar com as gerações futuras, ou seja, seus descendentes.
 Eu ainda acredito que uma mudança pode ocorrer e uma maior conscientização também. Sei que não irei mudar o mundo apenas com uma postagem, e nem é esse meu intuito. Mas acho que exercendo a minha função de deixar um registro, uma ideia, uma semente no coração de alguém, já estarei fazendo minha parte.
 Espero que um dia o homem reconheça seus erros. Que tente concertá-los, para que as mudanças não sejam ainda mais drásticas. Devemos perceber as mudanças climáticas que estamos causando, e assumir de uma vez nossa responsabilidade em nosso meio.
 É vergonhoso que governos e instituições não se manifestem claramente sobre isso, é necessária uma GRANDE conscientização da população. É fácil dizer que a culpa é da natureza ou do acaso, mas infelizmente parece que ainda não temos tecnologias para nos dizer se somos responsáveis ou não. Ou será que já?
 Encerro esse primeiro post assim, já abrindo um debate próprio, uma questão que sempre achei importante não só para mim, mas para todo resto. Muita coisa vem por aí.


                                               Ame a natureza! Você é parte dela!